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Sexta-feira, 12 de Junho de 2009

SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE JESUS

 

 

 

 

 

  +  MESA DA PALAVRA  +

 

 

 LITURGIA  EUCARÍSTICA

 

ORAÇÃO COLECTA (Reúne as orações do povo)

Senhor Jesus Cristo, que neste admirável sacramento
nos deixastes o memorial da vossa paixão,
concedei-nos a graça
de venerar de tal modo os mistérios do vosso Corpo e Sangue
que sintamos continuamente os frutos da vossa redenção.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

 

ORAÇÃO SOBRE O PÃO E O VINHO (Oblatas)

Concedei, Senhor, à vossa Igreja
o dom da unidade e da paz,
que estas oferendas misticamente simbolizam.
Por Nosso Senhor.

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Concedei-nos, Senhor Jesus Cristo,
a participação eterna da vossa divindade,
que é prefigurada nesta comunhão
do vosso precioso Corpo e Sangue.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Onde esta solenidade não é dia santo de guarda, celebra-se no Domingo depois da Santíssima Trindade.

 

 

  +  MESA DO PÃO DA VIDA  +

 

 

LITURGIA  DA  PALAVRA

 

 

Leitura I                                           Ex 24, 3-8

 

«Este é o sangue da aliança que Deus firmou convosco»

 

Naqueles dias, Moisés veio comunicar ao povo todas as palavras do Senhor e todas as suas leis. O povo inteiro respondeu numa só voz: «Faremos tudo o que o Senhor ordenou». Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. No dia seguinte, levantou-se muito cedo, construiu um altar no sopé do monte e ergueu doze pedras pelas doze tribos de Israel. Depois mandou que alguns jovens israelitas oferecessem holocaustos e imolassem novilhos, como sacrifícios pacíficos ao Senhor. Moisés recolheu metade do sangue, deitou-o em vasilhas e derramou a outra metade sobre o altar. Depois, tomou o Livro da Aliança e leu-o em voz alta ao povo, que respondeu: «Faremos quanto o Senhor disse e em tudo obedeceremos». Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo: «Este é o sangue da aliança que o Senhor firmou convosco, mediante todas estas palavras».

 

Palavra do Senhor

 

 

SALMO

115 (116)

 

 

Elevarei o cálice da salvação,

invocando o nome do Senhor. Repete-se

 

Como agradecerei ao Senhor

tudo quanto Ele me deu?

Elevarei o cálice da salvação,

invocando o nome do Senhor.

 

É preciosa aos olhos do Senhor

a morte dos seus fiéis.

Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:

quebrastes as minhas cadeias.

 

Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,

invocando, Senhor, o vosso nome.

Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,

na presença de todo o povo.

 

 

Leitura II                                       Hebr 9, 11-15

 

«O sangue de Cristo purificará a nossa consciência»

 

Irmãos: Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas, nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário. Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-nos uma redenção eterna. Na verdade, se o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chamados recebam a herança eterna prometida.

 

Palavra do Senhor

 

 

BOA NOVA DE JESUS                 Mc 14, 12-16.22-26

 

«Isto é o meu Corpo. Este é o meu Sangue»

 

No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: «Tomai: isto é o meu Corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras.

 

Palavra da salvação

 

 

HOMILIA DE HOJE                     Fonte: Canção Nova

 

 

Como sempre, mais uma vez os inimigos e perseguidores de Jesus se aproximam de forma irónica, provavelmente para chacotear os fariseus e lhe armam uma cilada. Desta vez são alguns saduceus. Um dos pontos positivos deste grupo é a crença na ressurreição dos mortos. E então chegando à frente de Jesus lhe perguntam: no dia da ressurreição, quando todos os mortos tornarem a viver, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!

Jesus, entretanto, leva a sério a pergunta. Jesus foi buscar a resposta no Pentateuco, aceito sem discussão por fariseus e saduceus. E a tira da boca de Deus em diálogo com o maior e mais considerado homem da história dos judeus, Moisés, no episódio da sarça ardente, exactamente o momento em que começa toda a história da libertação dos hebreus e o nascimento deles como povo, povo escolhido por Deus: “Eu sou o Deus de Abrãao, de Isaac e de Jacob” (Cf. Ex 3,6). Deus não diz “Eu fui o Deus de Abraão”, mas “eu sou”. O que significa que Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e continuam a adorar a Deus.

O alcance do argumento de Jesus era bem mais amplo do que aquele contexto de ressurreição para os fariseus que acreditavam que a ressurreição fosse um prolongamento da vida presente, uma espécie de plenitude dos prazeres terrenos.

 

Para Jesus, quem morre entra na vida eterna, na contemplação da vida divina. O mundo futuro não consiste na continuação da vida actual do corpo, por isso não precisam de casamento. Jesus, porém, não esclarece que tipo de corpo teremos, mas apenas afirma que seremos iguais aos anjos, e faremos uma comunhão com Deus, ou seja, viveremos a vida do próprio Deus. O mistério da ressurreição foi explicitado por Jesus, sobretudo com sua própria Ressurreição. A partir da Páscoa, os Apóstolos passaram a chamarem-se testemunhas da Ressurreição e dela fizeram o centro de toda a pregação e o fundamento da fé cristã.

Assim, Jesus ressuscitou dos mortos. Jesus distingue entre os dois tempos: o presente, na carne, que é marcado pelo ter, pelo possuir e pelo poder. Neste tempo tudo é transitório, marcado por inúmeras separações, a mais sentida delas que é a morte. O outro tempo vem marcado pelo dar-se e dar a vida: Deus dá a vida, uma vida que não conhecerá mais a morte; Deus dá-se a si mesmo, fazendo com quem se revestiu da eternidade uma só comunhão, embora conservando nós nossa identidade de criaturas, que Jesus chama de filhos de Deus, iguais aos anjos. Iguais aos anjos, porque a vida que recebemos através da geração carnal, como pensavam os fariseus e ensinavam ao povo, mas mediante a graça da ressurreição na Ressurreição do Cristo. É participando da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo que participaremos do mistério de sua filiação divina.

Se a ressurreição consiste em estar sempre com o Senhor, o viver neste mundo exclusivamente para o Senhor e com o Senhor já tem o gosto da eternidade. A certeza da Ressurreição não deve ser apenas, uma realidade que esperamos; mas deve ser uma realidade que influência, desde já, a nossa existência terrena. É o horizonte da Ressurreição que deve influenciar as nossas atitudes; é a certeza da ressurreição que nos dá a coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo, do ter, do ser, do poder indiscriminado, de forma que o novo céu e a nova terra que nos esperam comecem a desenhar-se desde já.

Viemos de Deus da Vida, e com a morte, voltamos para Ele. A morte é o encontro maravilhoso com os amigos e parentes, na visão beatífica do Pai. Para este encontro queremos nos preparar na companhia do nosso melhor amigo, Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida. Demos graças a Deus pelo dom da vida e a garantia da ressurreição em Cristo Jesus!

Pai, tu és o Senhor da vida e me conduzes para a vida eterna junto de ti. Aumenta a minha fé na vida que nunca mais terá fim, pois vós não me criastes para a morte, mas sim à comunhão contigo.

 

* às 12:03

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